1981

BANANAS

Chegado a Lisboa e 1980, depois de ter dirigido clubes no Rio de Janeiro e em Pais, Manecas Mocelek queria criar um espaço como tinha visto lá fora: discoteca, clube privado e restaurante. Juntou-se a Jorge Caiado, Hermano Margarido, Miguel Polignac, Luís Nogueira e António Ferreira de Almeida.

Inaugurado a 1 de Junho de 1981, em Alcântara, o Banana Power, conhecido simplesmente, como Bananas, representou um balão de oxigénio para uma sociedade ávida por descontrair após as tensões do pós 25 de Abril. Verdadeiro fenómeno, desde a primeira noite arrastou multidões de todas as idades que não se importavam de esperar numa fila que se arrastava por 300 metros.

Certa noite o então primeiro-ministro, Francisco Pinto Balsemão, chegou com a namorada, Tita Presas, para mais uma noite de descontração e muita dança. Ao deparar-se com Manecas Mocelek, Balsemão perguntou em tom de brincadeira: "Então Manecas como vai a noite?". O outro retorquiu em tom irónico: "A noite vai bem, não sei é como vai o dia. Você trate do dia que eu trato da noite". A gargalhada foi geral e o episódio ficou para a história do Bananas.


 

1989

CAFÉ CAFÉ

Em 1989, Herman José reabre o espaço como Café Café.

Durante a década de 90, o Café Café foi um dos locais mais populares da noite lisboeta. Para além de ser o local habitual de encontro de várias figuras públicas, era também o principal espaço de Lisboa para de festas de gente famosa, eventos, lançamentos de discos, etc…

Em alguns dias, era possível assistir a actuações ao vivo do próprio Herman José.


 

2008

TWINS

Em 2008, Batata Cerqueira Gomes, Manuel Guedes e Tiago Pinto Leite, proprietários do marcante Twins, aberto desde 1974 como espaço de alta-roda na cidade do Porto, compram o espaço e abrem o Twins Lisboa.

Recriando um espaço de luxo discreto, o Twins torna-se imediatamente na nova coqueluche da noite de elite em Lisboa.


 

2018

SOHO

Mantendo o conceito de restaurante e clube num só espaço, o SOHO inspira-se no ambiente cosmopolita e informal dos clubes de Londres e Nova Iorque, exibindo orgulhosamente a cultura portuguesa, nas estantes com livros espalhadas pelo espaço, nos quadros de grandes escritores portugueses, e mesmo na estátua de Fernando Pessoa que saúda os visitantes à entrada.